A Lua

Ao observarmos a Lua, podemos verificar que esta é constituída por duas zonas distintas. São elas os mares e os continentes.
Mares Lunares – correspondem à parte mais escura da superfície lunar. São constituídos por rochas basálticas e o seu relevo é relativamente plano.
Continentes Lunares – constituídos maioritariamente por anortosito, correspondem às zonas mais claras da lua, reflectem melhor a luz solar e possuem numerosas crateras de impacto. O material rochoso dos continentes é muito mais antigo que o dos mares e o seu relevo é bastante acentuado.

A Lua é um corpo geologicamente inactivo, que não possui atmosfera nem erosão (excluindo a provocada por impactismo) e cuja água existente é escassa e gelada.
Qual será então o interesse de estudar este corpo? É simples: precisamente por ser um astro desprovido de actividade, as suas características internas e externas não sofreram alterações desde a sua formação. Deste modo, ao estudar a lua estamos a recriar o passado do nosso planeta, uma vez que, como ambos tiveram a mesma origem, as suas características iniciais seriam idênticas.



Reflexão: Na realidade, a Lua sempre me fascinou. Quando era mais nova olhava para aquela “grande roda branca” no céu e pensava “Mas porque é que é assim? Porque é que não é azul como a Terra?”. Nessa altura não imaginava que aquele pequeno astro, tão diferente da Terra, pudesse ter algo em comum com esta. Mas estava enganada, a lua não só nos pode dar a conhecer a história do nosso planeta como “faz parte” dele e acaba por influenciar alguns dos seus aspectos (como as marés ou mesmo a própria duração dos dias). Afinal é o nosso único satélite e devemos tê-lo em estima.

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