Uma Erupção Única

O Vulcão Oceânico da Serreta é um sistema vulcânico submarino, constituído por várias fracturas na crusta e situado perto da ilha Terceira, nos Açores.
Durante uma erupção, que se prolongou de 1998 a 2000, foi observado um fenómeno muito curioso e até então desconhecido.
O que se verificou foi a formação de uma espécie de “balões de lava”, massas escuras e arredondadas, repletas de gases no interior e cobertas por uma fina camada de lava. Estes blocos ascendiam até à superfície e flutuavam durante alguns minutos. Então, libertavam os gases interiores e explodiam, acabando por se quebrar e voltar a afundar.


Esta manifestação fascinou muitos cientistas, mas a partir daqui o vulcão não se voltou a manifestar.


Reflexão: Com esta pequena curiosidade apercebi-me de que podem existir fenómenos diferentes daqueles que o Homem estuda, sem uma explicação expecífica. Penso que este acontecimento inesperado demonstra que o nosso conhecimento é ainda muito reduzido perante aquilo que a Natureza nos pode mostrar.

Tipos de Actividade Vulcânica

O vulcanismo existente no nosso planeta é uma das provas da sua actividade geológica. A actividade vulcânica divide-se em dois tipos fundamentais: Actividade explosiva e actividade efusiva.

Actividade explosiva - Este tipo de actividade caracteríza-se pela ocorrência de fortes explosões com emissão de grande quantidade de piroclastos. Está relacionada com lavas ácidas (mais viscosas, com elevado teor de sílica e temperaturas mais baixas), que solidificam muito perto da cratera vulcânica ou mesmo no interior do aparelho. Os cones vulcânicos são altos e íngremes, devido à acumulção de pirocalastos.


Actividade efusiva - Na actividade efusiva não existe projecção de materiais. Relaciona-se com lavas básicas (mais fluidas, com baixo teor de sílica e temperaturas elevadas), que se movimentam a grandes velocidades e formam correntes de lava que se estendem por muitos quilómetros, originando cones vulcânicos baixos.


Existe ainda a actividade mista, que é como um meio termo entre estas duas, apresentado caracterísiticas ora de uma, ora de outra.

Salvar o Planeta!

Não vou gastar muitas linhas a escrever sobre o estado actual da Terra. Penso que já toda a gente sabe que o aquecimento global está a aumentar incessantemente, a utilização dos recursos renováveis é ainda muito reduzida, a poluição cresce dia após dia e o Homem preocupa-se com a economia e o seu bem-estar da forma mais egoísta possível.
Mas o que mais me intriga é saber que a maior parte das pessoas têm conhecimento do que se está a passar no nosso planeta, mas não fazem nada para travar estes acontecimentos.
O facto é que com todos os luxos e confortos da humanidade, o nosso planeta está numa situação actualmente designada por insustentável. Um exemplo disto é a pegada ecológica.
A pegada ecológica indica a quantidade de hectares produtivos que são necessários para sustentar uma pessoa. Acontece que cada pessoa, em média, usufrui de mais 0,4 hectares do que lhe seria permitido.


Reflexão: O que pretendo transmitir com este texto é a ideia urgente de salvar o planeta. É verdade que “um não faz a diferença”, mas se se formar um grande conjunto de “uns”, tudo se tornará mais fácil.

Nevado del Ruiz

Localização Geográfica: O vulcão Nevado del Ruiz situa-se na Colômbia e faz parte da longa cordilheira dos Andes. O cume deste vulcão atinge os 5389 metros de altura.

Tipo de Vulcão: As suas características indicam que é um vulcão composto, com um cone vulcânico alto e associado a erupções do tipo explosivo, em que as lavas são muito viscosas e ocorrem violentas explosões devido à compressão dos gases aprisionados no vulcão.

Contexto Tectónico: O Nevado del Ruiz formou-se devido à convergência existente entre a placa de Nazca e a placa Sul-Americana. A colisão destas duas placas deu origem a uma deformação da crusta e à progressiva elevação da placa Sul-Americana sobre a placa de Nazca. Todo este processo de compressão originou uma grande actividade sísmica e vulcânica, levando ao aparecimento de vários vulcões, incluindo este.

Historial de actividade:O Nevado del Ruiz entra em erupção entre intervalos de cerca de 160 a 400 anos. Exitem três grande erupções a destacar:
- 12 de Março de 1595. Nesta erupção houve grandes destruições e a morte de 636 pessoas;
- 9 de Fevereiro de 1845, em que morreram mais de um milhão de pessoas;
- 13 de Novembro de 1985, data que ficou conhecida em todo o mundo como o dia de uma grande tragédia em que mais de 9000 casas foram destruídas e morreram cerca de 2600 pessoas.

Curiosidades:
- O Ruiz é o maior vulcão da cordilheira dos Andes;
- No seu topo, possui uma camada de gelo e neve com cerca de 500 metros;
- A catástrofe de 1985 ficou marcada pela história de uma menina que esteve enterrada em lama durante 3 dias, acabando por morrer.

Fontes:http://w3.ualg.pt/~jdias/GEOLAMB/GAn_Casos/NevadodelRuiz/NRuiz_1.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nevado_del_Ruiz
http://enemy.no.sapo.pt/Nevado%20del%20Ruiz.ppt



Reflexão: Ao realizar este pequeno trabalho, aprendi muito acerca deste vulcão, da sua formação, constituição e história. Aprendi também que nem todas as erupções são formadas pelas habituais explosões ou escoadas de lava: exitem outras (como é o caso) em que ocorrem, por exemplo, escoadas de lama quente, que podem ser tanto ou mais prejudiciais que as de lava. Além disso, consegui alcançar uma visão mais realista das consequências destas catástrofes, que são devastadoras. Espero que todos os alunos da turma tenham aprendido tanto como eu com este trabalho. =)

A Lua

Ao observarmos a Lua, podemos verificar que esta é constituída por duas zonas distintas. São elas os mares e os continentes.
Mares Lunares – correspondem à parte mais escura da superfície lunar. São constituídos por rochas basálticas e o seu relevo é relativamente plano.
Continentes Lunares – constituídos maioritariamente por anortosito, correspondem às zonas mais claras da lua, reflectem melhor a luz solar e possuem numerosas crateras de impacto. O material rochoso dos continentes é muito mais antigo que o dos mares e o seu relevo é bastante acentuado.

A Lua é um corpo geologicamente inactivo, que não possui atmosfera nem erosão (excluindo a provocada por impactismo) e cuja água existente é escassa e gelada.
Qual será então o interesse de estudar este corpo? É simples: precisamente por ser um astro desprovido de actividade, as suas características internas e externas não sofreram alterações desde a sua formação. Deste modo, ao estudar a lua estamos a recriar o passado do nosso planeta, uma vez que, como ambos tiveram a mesma origem, as suas características iniciais seriam idênticas.



Reflexão: Na realidade, a Lua sempre me fascinou. Quando era mais nova olhava para aquela “grande roda branca” no céu e pensava “Mas porque é que é assim? Porque é que não é azul como a Terra?”. Nessa altura não imaginava que aquele pequeno astro, tão diferente da Terra, pudesse ter algo em comum com esta. Mas estava enganada, a lua não só nos pode dar a conhecer a história do nosso planeta como “faz parte” dele e acaba por influenciar alguns dos seus aspectos (como as marés ou mesmo a própria duração dos dias). Afinal é o nosso único satélite e devemos tê-lo em estima.

Actividade Prática - Exploração do Stellarium

Numa das aulas práticas de geologia foi-nos proposta a exploração do software Stellarium, uma espécie de planetário, onde se podem observar os vários corpos existentes no Sistema Solar, assim como as estrelas e constelações por elas formadas.
A nossa tarefa era procurar estrelas, planetas, ou outros astros que achássemos interessantes, descrevê-los e pesquisar acerca dos mesmos para os podermos conhecer melhor e justificar as suas características.

Além disso, foi-nos também fornecido o site onde se pode fazer download deste software (http://www.stellarium.org/), o que nos permite explorá-lo com mais tempo, fora das aulas.


Reflexão: Achei esta actividade muito interessante pois é uma forma diferente de aprender, mais cativante e agradável, precisamente por estarmos a explorar algo novo. Desta forma, alcancei uma maior noção acerca das diferentes características dos vários astros e pude conhecer melhor o universo que nos rodeia.

Bio Pensamentos

Aqueles que abrirem este blog, certamente se interrogarão sobre o que pretendo dizer com “Bio Pensamentos”. Esta expressão pareceu-me interessante porque me remeteu para a necessidade de nos preocuparmos com a situação actual da Terra.
O facto é que o ser humano tem vindo a destruir o planeta onde vive de forma quase inconsciente e, neste momento, a situação já é demasiado grave para que não haja preocupações. As consequências do aquecimento global começam a fazer-se notar: existem cada vez mais catástrofes naturais, as regiões polares começam a degelar, o nível das águas do mar aumenta e os climas alteram-se. Tudo isto pode provocar a submersão de várias regiões e a extinção de espécies que não se conseguirão adaptar às novas condições.
Se nada for feito para travar estes acontecimentos, a Terra pode deixar de ser o planeta pleno de vida que ainda é.
“Bio pensamentos” pretende ser um estímulo para que pensemos numa solução colectiva para salvar a vida do nosso planeta!


Para mais informações, consultem o link:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global

Uma Proposta Inovadora

Este blog foi criado no âmbito da proposta feita pelo professor José Salsa aos alunos da turma 13 do 10º ano: elaborar um portefólio digital no contexto da disciplina de Biologia e Geologia.
São objectivos deste blog comentar os trabalhos realizados nas aulas e apresentar outras pesquisas e curiosidades relacionadas com a disciplina, fazendo sempre uma reflexão crítica sobre cada assunto.
Penso que esta iniciativa é uma forma de cativar o interesse dos alunos e também de desenvolver opiniões e expandir o conhecimento.
Farei o meu melhor para que esta proposta seja bem sucedida!